Parentalidade

O que é a Parentalidade?

Que tipo de relação quero ter com o(s) meu(s) filho(s)? Como posso melhorar a minha relação com eles? Quais são os meus valores e princípios enquanto família?

As denominações de Parentalidade gentil, positiva,  respeitosa e não violenta,  neurocompatível,  intencional, parentalidade consciente, intencional e responsiva, são todas uma “forma de estar”, de se relacionar com o bebé, criança e adolescente, baseada no respeito, equilíbrio, empatia, compaixão, segurança.

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O que é a Parentalidade Consciente?

A Parentalidade Consciente é uma abordagem baseada em evidências científicas para criar crianças felizes e confiantes, composto por quatro elementos principais – empatia, respeito, compreensão e limites – e centra-se na promoção de competências de forma compassiva e estabelecimento de limites claros e consistentes.

Esta forma de exercer a parentalidade não é um método ou uma estratégia parental, é mais uma maneira de ser e que exige que os pais olhem profundamente para si mesmos e para sua própria educação, identifiquem as suas feridas/mágoas internas, compreendam os seus gatilhos e trabalhem ativamente em si mesmos para quebrar padrões que considerem desajustados.

Desta forma, desenvolvem competências e a criam ligações relacionais, emocionais e cerebrais, nos seus filhos que os ajudam a tomar melhores decisões e a serem mais bem-sucedidos no presente e no futuro.

Pretende-se ajudar a criança a desenvolver 4 características importantes:

Parentalidade Consciente - Consulta Filipa Rouxinol Psicologia

Esta forma de parentalidade é para todos?

Esta abordagem da parentalidade pode não ser a melhor opção para todas as situações, pais ou crianças, dependendo da visão e princípios educacionais e da personalidade dos pais. A maioria dos pais aplica uma mistura de filosofias parentais na educação dos seus filhos e baseia suas ações numa combinação complexa de fatores.

Assim, esta forma de exercer a parentalidade poderá ser mais desafiante e/ou difícil para pais que:

Procuram uma solução rápida e clara para os desafios impostos pelo desenvolvimento dos seus filhos. Esta abordagem exige disponibilidade e tempo para atingir a autorreflexão e o controlo interno necessários para lidar com as situações mais exigentes.

Fazem tudo aos seus filhos e não lhes dão oportunidades para tentar, lutar e falhar.  Para alguns pais pode ser difícil assistirem às dificuldades que os filhos sentem e podem tentar “salva-los”, não os ajudando verdadeiramente a lidarem com as dificuldades e ensinarem-lhes as competências necessárias.

Gostam de respostas diretas (tudo ou nada, branco e preto) para lidar com problemas com seus filhos. Esta forma de parentalidade não endossa uma abordagem de causa-efeito direta, exige que os adultos cedam algum controlo aos seus filhos na medida em que permite que haja escolhas, insiste que os pais trabalhem com as crianças para resolver os problemas à medida que surgem e a permanecer no momento.

A Parentalidade Consciente é realmente eficaz?

Quando aplicada corretamente, a Parentalidade Consciente tem inúmeros benefícios para os pais e as crianças, entre os quais:

Ajudar a criança a desenvolver confiança, independência, autoestima e fortes competências de regulação emocional, tornando-as mais resilientes e empáticas
1
Aumentar o desempenho escolar: a criança torna-se mais disponível para a aprendizagem, melhora a capacidade de gerir a frustração
2
Ajudar a modelar comportamentos: reduz a agressividade, aumenta a capacidade de tolerância à frustração, aumenta a flexibilidade, promove o auto-cuidado
3
Ajudar a criança a desenvolver confiança, independência, autoestima e fortes competências de regulação emocional, tornando-as mais resilientes e empáticas
4
Promover a reflexão em vez da reação imediata , perante comportamentos intensos, através de uma postura curiosa, calma e empática
5
  • Diminuir o risco de ansiedade/ depressão na infância e adolescência
  • Promover o autocuidado parental e autorregulação
  • Aumentar a auto-reflexão e consciência
  • Ajudar a estabelecer diretrizes, expectativas e limites apropriados para a idade da criança e benéficos para o seu desenvolvimento cognitivo e socio-emocional
  • Potenciar a sintonização de sentimentos e a compreensão que por de trás de um comportamento intenso existe uma necessidade não satisfeita ou uma dificuldade em expressar adequadamente uma necessidade
  • Reduzir as lutas de poder entre pais e filhos, pois ambos se sentem aceites, respeitados, ouvidos, validados e compreendidos
  • Aumentar a presença e envolvimento com a criança, não apenas fisicamente mas também emocionalmente
  • Otimizar as relações entre os membros da família em casa, fortalecendo vínculos, modelando competências de relacionamento saudáveis, promovendo a comunicação não-violenta e ambiente seguro

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